Movimentos sindicais se unem para enfrentamento às reformas neoliberais.

O tema reforma da Previdência segue cumprindo pauta relevante no cenário político atual. Afinal, pelas informações do governo haveria um rombo na Previdência Social de R$ 85,8 bilhões no ano de 2015.

A estrutura criada na Constituição de 1988 trouxe o Sistema de Seguridade Social (formado pelo tripé Saúde, Assistência e Previdência) para proteger a população dos riscos sociais. É fruto do princípio da proteção social, que se inicia no exercício do trabalho e evolui para abranger, de forma indissociável, a condição de pessoa humana. Resulta, portanto, da percepção de que todo ser humano está exposto aos riscos que podem gerar danos em sua vida e de que nós não somos previdentes, ou seja, não nos programamos para os infortúnios da vida, que podem gerar, consequentemente, um estado de necessidade.

Depois de um longo desenvolvimento das garantias fundamentais, o Estado trouxe para si a responsabilidade de garantir saúde pública para todos os brasileiros. Com saúde, a população economicamente ativa deve trabalhar e contribuir obrigatoriamente para um sistema previdenciário, de forma a se prevenir contra os riscos sociais. Aqueles que não possuírem condições de trabalho e que estejam em situação de miserabilidade contam com os benefícios e serviços assistenciais.

É por esse motivo que, os riscos que oferecem na reforma da Previdência que haverá reunião do Fórum Sindical do Trabalho, organizado pelas Confederações (CNTA, CNTI, CNTU, CONTEC, etc.) nesta terça em São Paulo, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos com o tema: “a agenda unitária de enfrentamento às reformas neoliberais".

Segundo Eduardo Annunciato, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, "estão querendo mexer nos nossos direitos trabalhistas e nos nossos benefícios previdenciários, isso é inadmissível" diz, Chicão, Presidente STIEESP e FENATEMA, que participará também deste encontro.

Fonte: Assessoria

Segunda-feira, 09 de Janeiro de 2017
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